A presidente Dilma Rousseff participa da cerimônia de posse do ministro Jaoquim Barbosa ao cargo de presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quinta-feira (22), em Brasília. A cerimônia de posse foi conduzida pelo ministro com mais tempo de corte, Celso de Mello, que foi responsável por dar posse ao novo presidente Reprodução/ TV Justiça
"O juiz deve, sim, sopesar e ter em devida conta os valores caros à sociedade em que ele opera. O juiz é produto do seu meio e do seu tempo", declarou.
"Nada mais ultrapassado e indesejado do que aquele modelo de juiz fechado, como se estivesse encerrado em uma torre de marfim", disse. "Pertence ao passado a figura do juiz que se mantém distante e, por que não dizer, inteiramente alheio aos anseios da sociedade."
Ao iniciar sua fala, ele elogiou o Brasil, que, sob seu ponto de vista, está em "franca evolução". "O Brasil é um país em franca e constante evolução. Um olhar generoso sobre a nossa história nas últimas cinco ou seis décadas revelará a trajetória vitoriosa de um povo que soube desvencilhar-se da posição de pária das nações livres", avaliou Barbosa.
Segundo o novo presidente do Supremo, o país alcançou instituições sólidas. "Embora todos nós estejamos prontos a exercer nosso sagrado direito de crítica quanto ao funcionamento desta ou daquela engrenagem estatal, que às vezes teima em expor suas mazelas e debilidades intrínsecas, hoje podemos dizer que temos instituições sólidas. Mas não se pode falar em instituições sólidas sem o elemento humano que as impulsiona. Tomemos como objeto de reflexão o magistrado".
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